A alface é uma das hortaliças mais conhecidas e mais cultivadas no mundo, e que tem um grande número de cultivares, que variam principalmente na forma, cor e textura das folhas. Os exemplos mais comuns de cultivares são as alfaces-manteiga, alfaces-americanas ou alfaces-iceberg, alface crespa, alface roxa, alfaces-de-folhas-soltas e alfaces-romanas.
O alface é uma planta anual de ciclo curto. Faz parte da alimentação humana há muito tempo. Suas folhas estão prontas para o consumo ainda frescas.
Por se tratar de uma cultura composta basicamente por folha, a alface responde muito a adubação nitrogenada, em especial dos fertilizantes orgânicos. O fornecimento do nitrogênio à planta favorece a produção de biomoléculas fundamentais, como proteínas e aminoácidos, além de ser o constituinte das moléculas de clorofila, responsável pelo tom verde das plantas. A deficiência de nitrogênio retarda o crescimento da planta e induz ausência ou má formação da cabeça, as folhas mais velhas tornam-se amareladas e desprendem-se com facilidade.
É importante escolher cultivares adaptadas a temperatura da estação em que ocorrerá o cultivo. Há cultivares ditas de inverno, para cultivo em temperaturas amenas ou frias, e cultivares ditos de verão para cultivo com temperaturas mais altas.
As plantas precisam de solo bem drenado, rico em matéria orgânica, fértil, com boa disponibilidade de nitrogênio. A faixa de pH ideal para o solo é de 6 a 7.
Os testes realizados com AduBio® (fertilizante orgânico nitrogenado) para o cultivo experimental de alface em vasos, foi possível avaliar os efeitos de doses de nitrogênio incorporados ao substrato, avaliando as características produtivas e qualidade, em comparação com fertilizantes químicos nitrogenados.
Frente isso, pode-se afirmar que a utilização do AduBio® em substituição de adubos químicos, é uma boa alternativa para uma produção sustentável de alface e outras hortaliças de folhas, pois além da liberação lenta de nutrientes, em especial o nitrogênio, melhora a atividade biológica do solo e melhora também o vigor das plantas, umas vez que a planta esta melhor nutrida; pois além de nitrogênio o AduBio® possui ainda em sua composição outros macro e micronutrientes.
Para aplicação de AduBio® (fertilizante orgânico nitrogenado) a adubação pode ser feita no preparo do solo, e logo pode ser realizado o transplante das mudas, uma vez que o AduBio® possui mineralização lenta de nutrientes, permitindo a disponibilidade gradativa e contínua dos nutrientes para as plantas por até 3 meses quando o uso de AduBio® em Pó.
Recomenda-se, para o cultivo de alface, a aplicação de AduBio® em pó na quantidade de 100 a 200 g/m2. O AduBio® deve ser sempre incorporado ao solo, ou quando feito adubação ao pé da planta, este deve ser enterrado sob solo, facilitando assim, a mineralizam do AduBio® pelos microorganismos de forma mais eficaz.
A definição sobre a aplicação de menores ou maiores quantidades de nutrientes no plantio e em cobertura dependerá de fatores como adubação orgânica anterior, interpretação da análise do solo e recomendação técnica.
O transplante das mudas de alface pode ser feito quando estas têm de 4 a 6 folhas. Em regiões de clima quente, transplante de preferência em dias nublados e chuvosos, ou no fim da tarde com o solo já bem irrigado, pois as mudas de alface pode murchar e morrer se o transplante ocorrer quando o tempo está quente e seco.
O espaçamento entre as plantas pode ser de 20 a 35 cm para a maioria das cultivares. A alface deve ser irrigada com frequência para manter o solo úmido, mas sem que o solo permaneça encharcado. Colheita pode ser feita entre 55 e 130 dias depois da semeadura, dependendo da cultivar plantada e das condições de cultivo. Cultivando as folhas soltas é fácil colher individualmente as folhas necessárias, sem cortar a planta toda.
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