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Entenda os sintomas do excesso de fertilizantes



Você já notou se está aplicando a quantidade correta de fertilizantes em sua lavoura? O uso exagerado de fertilizantes é um erro comum. Na busca de aumentar a produção, eles acabam prejudicando as culturas. A fertilização é muito importante, mas sempre na medida certa.


Por isso, antes de mais nada, você precisa entender quais são os principais sintomas do excesso de fertilizantes e os problemas causados por esse alto nível de nutrientes no solo. 


Acompanhe a leitura deste artigo para evitar problemas e melhorar a qualidade da sua colheita!


O que é excesso de fertilizantes?


Na agricultura, o excesso de fertilizantes também é conhecido como “overfert”. É quando uma planta recebe mais nutrientes do que necessita para o crescimento. Geralmente, isso acontece devido à aplicação exagerada de adubo, que prejudica o desenvolvimento das plantas e causa vários problemas.


É muito comum que, em solos com baixa fertilidade natural, os agricultores apliquem grandes quantidades de fertilizantes. Porém, isso deve ser feito com cautela, pois a fertilização em excesso não é sinônimo de mais produtividade. Além disso, essa prática aumenta os custos com insumos agrícolas. 


Os principais sintomas do excesso de fertilizantes


Você consegue perceber alguns sintomas do excesso de adubo de forma evidente nas plantas. Ao notar qualquer indício, significa que existe um desequilíbrio nutricional que prejudica o desenvolvimento e a produtividade da lavoura. 


Veja quais são alguns desses sinais:


1. Coloração verde bastante intensa


Em alguns casos de excesso de fertilizantes, as folhas têm uma coloração de verde intenso anormal. Isso mostra que existe um excesso de nutrientes como nitrogênio. 


É um sintoma que mostra que a planta está recebendo mais nutrientes do que precisa, o que gera um crescimento desbalanceado que afeta a saúde a longo prazo. Este problema também pode mascarar outras deficiências nutricionais. 


2. Clorose e pontos necróticos


As folhas mais velhas também podem apresentar clorose — que é um aspecto mais amarelado —, pontos necróticos e encarquilhamento. Esses sinais são causados pelo acúmulo de nutrientes que prejudicam a capacidade das folhas de realizar, de forma bem feita, a fotossíntese.


Aqui, vale salientar que o encarquilhamento compromete a transpiração das plantas, altera o metabolismo e dificulta a absorção de água e de nutrientes.


3. Crescimento exagerado de folhas e ramos


Outro sintoma comum é o crescimento vegetativo muito intenso, principalmente das folhas e dos ramos, em comparação à produção de flores e frutos. 


É um desequilíbrio que surge por conta da quantidade excessiva de nutrientes, que investem mais energia em locais menos importantes. Aqui, o certo seria a planta investir mais energia nas estruturas reprodutivas. 


Infelizmente, esse desenvolvimento exagerado de folhas e ramos afeta o ciclo produtivo da planta, o que atrasa a colheita e a qualidade do produto final. Outro ponto é que a planta tem chance de ficar mais suscetível a pragas e doenças, já que os tecidos vegetativos desproporcionais criam ambientes propícios ao surgimento de fungos e insetos.



Problemas relacionados ao excesso de nutrientes no solo


Esse excesso também traz desafios para o desenvolvimento saudável das plantas e para o meio ambiente. Por isso, todo o agricultor deve estar a par sobre os sintomas do excesso de fertilizantes para evitar problemas no futuro. 


Deficiência nutricional causada pela inibição competitiva


Ao adicionar uma carga exagerada de alguns nutrientes é possível causar a inibição competitiva. Essa situação acontece quando os nutrientes em excesso bloqueiam a absorção de outros elementos importantes.


O desequilíbrio prejudica o desenvolvimento da planta e gera deficiência de micronutrientes, mesmo que estejam presentes no solo. Por exemplo, o excesso de fósforo dificulta a absorção de zinco e ferro, que são indispensáveis para o metabolismo saudável das plantas.


Diminuição dos efeitos da água


Quando há excesso de nutrientes, o solo retém e absorve menos água. Assim, as plantas sentem dificuldade de absorver a quantidade ideal de água, mesmo quando existe uma boa umidade no solo. O resultado? Estresse hídrico e dificuldade de crescimento.


Problemas ambientais


Outro problema relacionado ao excesso de fertilizantes é a lixiviação e escoamento de nutrientes, como nitrogênio e fósforo. Essas condições acarretam a eutrofização, que causa o crescimento desproporcional de algas e diminui a qualidade da água, prejudicando ecossistemas aquáticos e a biodiversidade local.




Dicas para corrigir o uso exagerado de fertilizantes


Mas, afinal, como corrigir isso e ter uma abordagem mais cuidadosa no dia a dia? Abaixo, separamos algumas dicas práticas que ajudam a diminuir os danos causados pelo excesso de adubação.


Faça análises do solo


O processo de análise do solo é importante para entender quais nutrientes estão com alto teor e quais estão em falta. Esse diagnóstico é muito útil para ajustar as doses de fertilizantes, evitar aplicações desnecessárias e garantir que as plantas recebam apenas o necessário.


É importante realizar essas análises periodicamente, principalmente antes de cada safra, para acompanhar as variações na composição química do solo.


Pratique o parcelamento da adubação


Uma técnica muito boa para diminuir o excesso de fertilizantes é fazer o parcelamento da adubação. Ou seja, aplicar o fertilizante em doses menores e em diferentes etapas do ciclo de desenvolvimento da planta. Assim, os nutrientes são absorvidos da melhor maneira, o que reduz o risco de toxidez.


Além de otimizar a absorção, o parcelamento também facilita o monitoramento da resposta da planta às aplicações.


Use técnicas de agricultura de precisão


A agricultura de precisão também é uma solução para corrigir o uso exagerado de fertilizantes. O uso de dosadores de precisão auxiliam na distribuição uniforme dos nutrientes, o que evita o alto nível de concentração em determinadas áreas e oferece uma fertilização mais equilibrada.


Ajuste o plano de manejo conforme as necessidades da cultura


Cada planta possui necessidades nutricionais diferentes ao longo de seu ciclo de vida. Por isso, ajustar o plano de manejo para atender às demandas de cada cultura, levando em conta as análises de solo e o estágio de crescimento, é uma maneira de evitar o uso excessivo de fertilizantes e otimizar os recursos.


Além disso, vale a pena contar com o suporte de um engenheiro-agrônomo ou consultor especializado para ajudar você no manejo correto.




Uma das principais tarefas dos agricultores é garantir que a nutrição das plantas seja sem exageros, mas sabemos que isso é um grande desafio. Como vimos, são vários os sintomas do excesso de fertilizantes, desde clorose até impactos ambientais sérios.


Para evitar essas situações, você deve colocar em prática análises regulares do solo, parcelamento da adubação e técnicas de agricultura de precisão. Tudo isso ajuda a preservar a saúde do solo e das plantas, mas também a otimizar recursos investidos.


Nesse sentido, podemos recomendar o AduBio® como uma ótima solução sustentável! Ele é um Fertilizante Orgânico Composto Classe B, rico em nitrogênio, macro e micronutrientes. Sua liberação acontece de maneira lenta e gradativa para que as plantas absorvam os nutrientes no tempo certo, sem causar qualquer desequilíbrio. 


Outro ponto interessante é que o AduBio® melhora a estrutura do solo, aumenta a retenção de água e ajuda no manejo mais responsável e produtivo. 


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Até mais!

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